segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

VIM, VI, VENCI – ALBUKA EM ROMA (04/01/2011 – DIA16)

Como nosso avião partiria de Amsterdam para Roma aproximadamente às 6h 30 da manhã, optamos por não dormir. Pois teríamos que chegar ao aeroporto lá para as 4h 30. O Niels foi um fofo. Acompanhou a gente o tempo inteiro. Ligou para o taxi e foi conosco ao aeroporto.
Quanto as nossas bagagens, um pequeno espaço que fosse valia ouro. Resolvi meu problema de espaço vestindo minha segunda pele, uma blusa de lã e três jaquetas. O que me rendeu o apelido de Marshmallow Man. Foi horrível eu ficar com aquele montão de roupas. Rendeu muitas risadas de minha cara também. E pra ficar pior, aquela comilança vegetariana dos dias anteriores me deu um piriri dos infernos e, tive que ir para o aeroporto com essa sensação péssima.

Marshmallow Man

Apesar de tudo, foi triste deixar Amsterdam e o nosso amigo. Sandra e eu aproveitamos cada oportunidade de ver o amigo Niels depois de cruzarmos o portão de embarque. Enfim, mais uma missão cumprida. Roma nos espera.
A Itália eu creio que era o meu maior sonho. Sei lá de onde vem essa paixão que tenho pela Itália. Deve ser coisa de outra vida. (RS) O italiano foi o primeiro idioma que aprendi depois do português. Isso em 1996/97. A Itália seria meu novo desafio. Mas já sentia medo. Pois ouvia os italianos falando dentro do avião e parecia muito rápido e não os entendia. Cheguei a pensar que por causa disso e de depois de chorar tanto até agora e por estar trocando de corpo com a Sandra, não iria chorar pelo que eu estava por ver. Quando dei conta pela janela do avião que sobrevoávamos território italiano, eu voltei a chorar. Até solucei. Ainda bem que a Sandra estava a dormir para não rir da minha cara.
Chegamos. Foi a coisa mais fácil entrar na Itália. Parecia que descemos num terminal qualquer do Brasil. No aeroporto de Fiumicino não passamos pela polícia. Estávamos livres na Itália. Quando li num guia que era bem fácil essa entrada, principalmente para quem vem de dentro da Europa mesmo. E senti um sarcasmo no guia quando dizia “mostra a organização do país” (RS) Mas era verdade. Eu até brinquei com a San dizendo “Eu quero a polícia! Eu quero dizer pra quê eu estou aqui. Eu quero dizer quando eu volto para o Brasil!”(KKKKK)
No percurso de trem de Fiumicino até Roma não vi imagens tão bonita assim não. Até me lembrou alguns lugares do Brasil. Era lixo na beira da linha de trem, lugares sujos, prédios abandonados. (AFF) Mas o nosso destino era Roma. Isso me consolava.
Chegando na estação Termini em Roma, sabíamos que nossa hospedagem era próxima. Mas por onde sair? Onde está a rua? Foi aí que meu italiano foi útil. Fui perguntar. Recebi toda a orientação de um senhor de uma banca de jornal e, pra falar mais um pouquinho perguntei mais uma vez e logo estávamos em nosso destino. Meu italiano funciona! É muito gostoso sentir isso.
Deixamos nossas coisas nos hostel, pegamos um mapa e saímos para conhecer Roma.
Essa eu tenho que contar!
Quando saímos para conhecer a cidade, uma voz próximo ao ouvido da Sandra disse ciao. A Sandra com cara da pazza veio até mim e disse "Que cara louco! Veio e me falou tchau! Eu olhei e disse tchau pra ele também e fui embora!" Eu não aguentei... "Sandra, sua marmota! Você acabou de perdeu um xaveco! Ciao em italiano é oi!!!". Com essa eu falei pra Sandra que ela perdeu 50 pontos. Bem, ela estava com 5 por comversar com o australiano em Windsor. Total: -45 para Sandra. Quanto a mim: Eu beijei em Amsterdam  (50 pontos). Recusar um convite em Amsterdam (-25 ponto) Eu estou com 25 positivo. Estou ganhando da Sandra. (KKKKK)
Voltando para Roma... O Coliseu não deu para entrar hoje por causa do horário. Mas a gente volta. Roma está só começando para nós e posso dizer que esta cidade está correspondendo a toda a minha paixão e fascínio que tenho por este lugar. Nos próximos dias eu quero me sentir Júlio Cezar, Alexandre O... Melhor: ALBUKA, O GRANDE.
BACIO.

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