quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

BEM VINDOS À NAVE MÃE (08/01/2011 – DIA20)

Hoje dedicamos o dia para retirada do carro. Fomos para a estação Termini sentido Fiumicino. Chegamos na hora combinada e esperamos hoooooooooras. Mas finalmente apareceu a plaquinha com a inscrição ALBUQUERQUE.  Subimos numa Van e fomos levados para longe do aeroporto para uma região de galpões, longe de comércios e residências. De repente bateu um medo... Parecia que estávamos sendo levados para retirada de nossos órgãos para serem vendidos. Aff... Pura viagem, né? Enfim, assinei uma papelada, recebi algumas instruções e partimos para o centro de Roma para pegar nossas bagagens no hostel. Como conseguimos? Tínhamos um GPS fabuloso... Quer dizer, fabulosa. Era uma voz de uma portuguesa que nos orientava em todo o caminho. Dei o nome dela de Maria. O carro era um CITRÖEN C4 PICASSO ENVENENADO, zero quilômetro, todo equipado, um painel incrível, espaço para 7 pessoas, teto solar, ar condicionado, um retrovisor enorme que tornava toda imagem diante de nós uma obra de arte. Sensores em todo canto, um aparelho de som fabuloso e entrada USB – Levei um pen-drive com tudo que precisava ouvir. (HEHEHEHEHE) Era uma máquina incrível. Batizamos ela de NAVE MÃE.
Bem, pegamos nossas coisas no hostel e partimos para Firenze com a nossa NAVE MÃE. Nossa alegria de estarmos com ela é que agora começa a temporada de compras para nós e está tudo em promoção!!! É só colocar tudo dentro do carro. Mala a gente vê depois...

ALBUKABEÇÃO (07/01/2011 – DIA19)

De verdade, pra mim era mais importante ver a Capela Sistina do que ver o Papa. Como ontem foi feriado no Vaticano o Museu estava fechado e consequentemente não foi possível ver a Capela. Voltamos hoje para terminar de ver o Vaticano. Considerando que à tarde finalmente retiraríamos o nosso tão esperado carro no aeroporto de Fiumicino.

Admiramos o lindo museu e finalmente estava lá a Capela Sistina. Toda feita por Michelangelo. Como diria o amigo Christian “é surreal”. As pinturas parecem saltar das paredes. Chegam parecer reais. Ao redor, custou muito para eu acreditar que as cortinas eram na verdade pintadas. O efeito de luz e sombra era perfeito e davam a nítida sensação de volume nos tecidos. Tudo isso numa pintura que representava com perfeição bordados em ouro nestas cortinas. Na parede ao fundo, uma imagem que narrava perfeitamente o juízo final e, no meio do teto, nada tão grande, mas estava lá “A criação do Homem”. Lindo. Não posso postar fotos nossas aqui. Fotos são PROIBIDAS na Capela justamente para conservação da arte de gênio. Mas nada como sentir... Claro que seria melhor se não fosse o tumulto, o comércio nos corredores e seguranças chatos fazendo shhhhhh... Ai, que saco! Mas estava satisfeito.
Hora de correr para Fiumicino... Epa, deixa eu ler o contrato de novo... PUTAMERDA!!! Fiz cagada. Era pra ter ligado para a empresa assim que chegamos na Itália para marcarmos o encontro... Já era tarde. Só nos restava ligar para a Lucyene e ver o que dava pra fazer. Ela nos disse pra continuar tentando ligar. Foi o que fizemos e decidimos passar mais um dia no hostel e de manhã irmos para Fiumicino.
Pra quem diz que eu sempre sou o dono da razão... Dessa vez ALBUKA se calou. Foi mau, San...
Mas no final das contas descolamos um quarto muito melhor e celebramos a cagada da viagem com um delicioso vinho e a verdadeira pizza italiana. Eu acredito que tudo sempre dá certo no final.

ALBUKA EM: ANJOS E DEMÔNIOS (06/01/2011 – DIA18)


Sabe aquela expressão “É como ir para Roma e não ver o Papa.”. Acreditem. Nós vimos o Papa Bento XVI. Hoje é dia de Reis e quando chegamos ao Vaticano, vimos a Praça de São Pedro lotada e todos olhando para o alto e ouvíamos uma voz ao fundo. Aquela voz não era tão estranha... Eu exclamei “Sandra, é o Papa!” Corremos para o centro da praça onde teríamos ângulo de vista. Lá estava ele. No alto, pequenininho... Mas prendendo a atenção de toda aquela gente que preenchia o espaço da praça. Era lindo o carinho e mesmo a fé de alguns ao tentar um aceno para o Papa como se ele pudesse vê-los.
Vimos o Papa por menos de um minuto. A emoção da Sandra foi tanta que se esqueceu de pegar a máquina e registrar este momento. Só deu para pegar a retirada do pano que é hasteado para as aparições do Papa naquela janela.

Logo depois a praça esvaziou. Apenas um pequeno tumulto no centro, pois ainda estava exposto um grande presépio.  Por causa deste presépio foi colocada ao redor do obelisco central da praça uma barreira. O que me impediu de me aproximar de mais uma obra Illuminati que representa o elemento ar. É o anjo dos 5 ventos oeste. Ele que aponta para o próximo templo. Lembram? “Os anjos os guiarão em sua busca sublime.”

E... Nem é mais novidade. ALBUKA chorou novamente. A praça de São Pedro é pura arte. Eu estava no meio de uma arte projetada por Bernini. Até a Sandra se emocionava com o que via. Ela estava diante de imagens que ela cresceu vendo em sua família católica. A Sandra até ligou para os pais dela para contar que viu o Papa. E foi lindo ela contar que eles se emocionavam pelo telefone com o que ela contava. É definitivamente uma família de muita fé.
Em seguida tentamos ir até o Museu do Vaticano. Mas uma italiana que distribuía panfletos nos informou que hoje era fechado. Dia de Reis é feriado no Vaticano. Voltamos para a Basílica de São Pedro. Lá estava aberto e tínhamos que conhecer. Primeiro fomos ao mausoléu onde estão enterrados todos os Papas. Inclusive João Paulo II. Neste tinha até um espaço para que as pessoas parassem para rezar.
Hora de conhecer a Basílica. Pagamos e começamos subindo para a cúpula. E dá-lhe escadas... Primeiro nível estava eu diante da arte de Michelangelo. Meu Deus, que emoção pra mim. Quando olhávamos de longe o outro lado da cúpula, a sensação era de que havia esculturas de anjos que sobressaíam à parede. Ao olhar para o meu lado dei conta que eram mosaicos. Tamanha era a perfeição. Era tudo muito grande, muito perfeito. Ficamos um bom tempo por lá fotografando e admirando o que víamos. Saímos e ainda pegamos uma longa escadaria de corredor muito estreito até o topo da cúpula de São Pedro. A vista de Roma lá de cima era linda. Eu estava no topo de Roma. No alto da cidade que eu mais desejava conhecer.


Descemos e fomos conhecer a Basílica. Ainda pudemos ver a típica guarda suíça. Emocionar com tudo que se víamos lá dentro. Comprar algumas lembranças e, pra mim era especial esse momento de compras. Hoje é aniversário do meu pai.
Ah! E quem eu fui encontrar por lá? Aquele gordinho chato da Globo que trabalha no Zorra Total. A Sandra disse que adorava ele... aff. (RS)
Diante da santidade de todo aquele lugar e tudo o que representa para a cultura ocidental cristã, eu me ajoelhei e rezei: “Obrigado por tudo que estou vivendo, Meu Deus.”
Saindo da Basílica quase perdemos de ver a Pietá de Michelangelo. Mas lá estava ela, linda... A San tirou um montão de fotos.
Lá fora fomos presenteados como na saída da Catedral de Notre Dame em Paris. Com um longo toque dos sinos do templo maior Católico Apostólico Romano.
Só fiquei triste por tentar no final disso tudo uma ligação para a minha família para dizer que estava bem tudo que acabara de ver. Mas de todos os números que disquei nenhum me atendeu. Só me restou a minha tia do Paraná. Pedi para que ela dissesse para minha mãe que eu estava bem.
Enfim, San e eu seguimos pela cidade que já anoitecia. Passamos pelo templo Illuminati, o Castelo de Sant’Angelo e depois fomos na Piazza Navona na fonte do elemento água onde Robert Langdon resgatou o último Preferiti.
Também vimos o Consulado Brasileiro que fica nesta mesma praça e depois passamos no Pantheon, onde estão enterrados os mais celebres italianos da história como o artista plástico Rafael entre outros.



Hmmmm... E porque não encerrar o dia com mais um gelato de chocolate com laranja na Fontana de Trevi? (HEHEHEHEHE) Fomos de novo. (RS)