domingo, 13 de março de 2011

ALBUKA POETA - QUERIA MESMO

Gente, que legal! Folheando um caderno velho, encontrei um pedaço de papel onde rascunhei uma poesia que nem me lembrava mais. É... ALBUKA tem um lado poeta. Faz um bom tempo que não pratico. Mas quem sabe dia desses eu poste aqui algumas das que tenho ou, melhor ainda, volte a produzir mais.
Só que esta poesia que encontrei não me recordo da data e da ocasião que a escrevi. Muito menos para quem foi. Nem título tinha. Mas eu a chamei assim:

QUERIA MESMO

Não fossem os olhos alheios
Até teria te tocado
E sentiria tua pele e teus cabelos
Minha face se aproximaria da tua
Sentiria teu cheiro
Então te roubaria um beijo

Que injusto não poder fazê-lo
Por causa de olhos que mal olham
Possuidores de bocas de injúrias
Contentei-me com olhares e sorrisos
Sua voz, sua conversa
E minha boca sem poder tocar a tua

Já somos nós mesmos
Os pensamentos são os mesmos
Entre quatro paredes
Seremos nós mesmos
Mesmo que critiquem
Será assim mesmo
Somos do mesmo
Temos o mesmo desejo
Falo de sexo mesmo
(ALBUKA/2006)

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